Brasil
Líder do PCC vai para prisão domiciliar sem tornozeleira eletrônica
De acordo com o juiz o criminoso é hipertenso e se enquadra no grupo de pessoas mais vulneráveis à covid-19
Um dos principais chefes da facção criminosa PCC que continua no sistema penitenciário paulista, o traficante Leonardo Vinci Alves de Lima, de 44 anos, apelidado de Batatinha, deve ser colocado em prisão domiciliar na tarde desta segunda-feira (4), por determinação da Justiça de São Paulo, segundo o portal Pleno News.
Aliado de integrantes da cúpula, tidos como os mais violentos da facção, segundo a polícia, como Roberto Soriano, o Tiriça, e Daniel Canônico, o cego (ambos no sistema federal), Batatinha ficará em casa sem vigilância externa nem com tornozeleira eletrônica de vigilância. De acordo com o juiz Adjair de Andrade Cintra, o criminoso é hipertenso e se enquadra no grupo de pessoas mais vulneráveis à covid-19.
“Sendo necessária a antecipação do benefício pleiteado, sobretudo pelo risco iminente de contaminação dentro dos estabelecimentos prisionais e pelo reduzido número de médicos e leitos de que dispõe o sistema prisional”, fundamenta o magistrado em sua decisão.
Em abril, um líder do PCC do Paraná, Valacir de Alencar, rompeu a tornozeleira eletrônica 24 horas após receber o mesmo benefício de Batatinha. Ele continua foragido.
Mesmo já tendo sido condenado por vários crimes e responder a diversos processos, Lima poderá ficar em casa sem monitoramento eletrônico e sem vigilância de policiais na porta de casa. De acordo com os termos da decisão, ele deverá se apresentar no fórum tão logo os trabalhos voltem ao normal, para “assinar termo de compromisso e entregar seu passaporte”.
Batatinha está na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior no estado, onde fica a cúpula da facção. No local não há superlotação por conta do perfil da unidade.
